sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O medo me encoraja ...

O medo me encoraja ...

Você tem medo do quê? Ou melhor do que não tem medo?
 O medo do medo de ter ou não ter medo nos impulsiona ou nos trava, sente-se então a importância dos companheiros de viagem, que nos ajudam, nos encorajam e nos estimulam a seguir. 
Muitas vezes temos medo do desconhecido, podemos chamar então de receio e não medo, é prudente que temamos o desconhecido, a insegurança nos desequilibra. 
O medo do outro talvez seja mais fácil superar, na medida em que vamos deixando o tempo passar e nas trocas vamos nos conhecendo e ganhando confiança.
Talvez o medo de si, das suas reações e ações ou até mesmo da falta de ações seja um dos medo mais difícil de superar, conforme eu vou vivendo cada fase de vida, procurado entender as minha ações e reações vou conhecendo a história por traz de cada  medo.

O medo não nasce de repente , ele tem uma história, um histórico, fatos que o fizeram existir, ou melhor a incapacidade de superá-lo o deixou nascer, talvez porque em um determinado momento um contexto mal entendido, uma palavra, um olhar nos fez parar.
A impulsividade faz com que viva com menos medo- se - é que é possível medir o medo -  se não paro não penso, não analiso os riscos , não tenho dúvidas de sucesso, não tenho medo!
Mas viver de forma impulsiva talvez seja uma forma de viver para não ter medo, se parar e analisar ai o medo pode ficar.
Uma forma de sentir o medo sem muito sofrimento é ter a consciência de que ele é sentimento e que sentimento apenas se sente, não existe  no concreto, sendo assim passará, porque todos os sentimentos são um conjunto de sensações e sensações depende da forma de como  cada um é capaz de sentir, por isso é mutável, é passageiro e perfeitamente capaz de ser superado.
Aos pouquinhos venho conhecendo os meus medos, aos poucos, bem aos poucos vou me encorajando a enfrentá-los, como esse medo de escrever, de relevar ideias, de ser interpretada e quem sabe o medo de querer sempre mais.
                  
- São apenas ideias, não servem como fundamentos científicos mas podem ser melhoradas - Ângela

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