terça-feira, 3 de fevereiro de 2015


O mundo em que vivemos hoje é, realmente, muito engraçado. As pessoas buscam simplificar suas vidas com novas e complexas tecnologias, ao invés de terem mais tempo para si mesmas e para fazerem aquilo que lhes dá prazer. Com isso, elas se vêem com cada vez menos tempo para seus interesses pessoais.
Se a tecnologia simplifica a vida, logo, eu realizo minhas obrigações em menos tempo e, portanto, eu tenho mais tempo para estar comigo mesmo, certo? Errado! Buscando satisfazer o “ter” e não o “ser”, as pessoas aproveitam esse tempo para trabalhar mais e mais… querem mais dinheiro, lucro, status…
E, muitas vezes, não passam pelas suas cabeças que nunca tiveram tempo para aproveitar os prazeres que o dinheiro traz. Buscam simplificar suas vidas, mas reclamam da correria do dia-a-dia…dos seus inúmeros compromissos e da complexidade do mundo moderno.
Por falar em prazer, como as pessoas andam complicando os caminhos que levam até ele, não é mesmo?! Tudo é tão complexo… sempre falta alguma coisa… a satisfação nunca é completa: depende sempre de uma decisão que será tomada amanhã, de uma pessoa, de uma palavra… Onde foi parar a Simplicidade?! Onde está a nossa capacidade de nos sentirmos felizes com um abraço, tranqüilos ao lermos um livro, felizes com coisas simples e singelas que a vida nos oferece?
Como já dizia Mário Quintana, “a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.
Gente, é isso! Parem de buscar a felicidade em projetos gigantescos, em coisas complicadas, em situações que exigem muito dinheiro – e que nem sempre você  tem… Parem de postergar a felicidade e realizem que se não formos capaz de reconhecermos a felicidade nas pequenas coisas… ela sempre nos irá parecer distante e efêmera.
É questão de escolha. Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Parem para refletir: muitas coisas que consideramos essenciais em nossas vidas, na realidade, são supérfluas. Essas tais coisas fortalecem o nosso ego, alimentam a nossa insensata preocupação em relação à opinião dos outros e, nos distancia da auto-realização. Pense: realmente precisamos trocar de carro constantemente, ter roupas de marca, dezenas de pares de sapato, sair todo final de semana ? Isso é indispensável? E a paz de espírito, a serenidade, o amor próprio e o auto-conhecimento, onde ficam?
Li um pequeno texto, de autor desconhecido que assim dizia:
“O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções. Ela experiencia a alegria de ser, apenas. Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância. Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.”
Temos tanto a aprender, um mundo a explorar…porém, se continuarmos valorizando o que para nossa alma não tem valor, a vida passa… as oportunidades de ser feliz – de fato, também. Vejam a infância: a essência de vocês… aquilo que com certeza existe dentro de todos nós… o que há demais bonito e verdadeiro em nossos corações!
Os pequenos prazeres da vida não têm valor… olhar as estrelas, tomar um sorvete, uma conversa, um olhar… cada uma dessas muitas coisas compõem a simplicidade de existir. Você não precisa ser rico ou importante para ser feliz… quantas pessoas que mal possuem dinheiro para comer, espalham sorrisos e boas energias por onde passam, enquanto, muitas pessoas bem sucedidas se mergulham em estados de profunda infelicidade e depressão?
É claro que é importante estudar, trabalhar… queremos, sim, ganhar dinheiro! Buscamos melhorar nossas vidas, nossa condição… buscamos melhorar nós mesmos! Mas isso não quer dizer que devemos viver atormentados tentando dar conta das dezenas de compromissos que nos impomos todos os dias. Equilíbrio… esse é o ponto!
Se ser bem sucedido significa a perda de nossa paz, está na hora de revermos nossas prioridades.
O que realmente é importante para você?! O que te faz feliz?… de verdade; em quais momentos você sente sua alma sorrir e seu coração bater mais forte? É chegada a hora de abandonarmos as ilusões que nos mantêm presos a um falso estado de espírito, à uma frágil felicidade!
Preste atenção em como você administra o seu tempo… vamos começar a dar mais valor para nossas amizades e amores…para nossa serenidade interna.
Livre-se dos excessos. Seja mais feliz…
Simplifique!
Amor, luz e consciência. Sempre.
Cíntia Michepud

domingo, 3 de agosto de 2014


A representação social da escola através de desenhos animados.

Interessante como a escola é representada nos desenhos animados, como as crianças - alunos veem a escola antes mesmo de fazer parte de uma escola.




 Sociedade e família, quem influência quem?
Sabemos que uma turma de alunos, uma escola tem diferentes alunos, diferentes famílias. 
É nesta relação que há trocas e conhecimentos. 
O professor não pode deixar esse "detalhe" despercebido uma vez que fará toda a diferença na sua atuação.
O conhecimento , a sensibilização e a habilidade em usar todo referencial teórico disponível é que fará a diferença.


sábado, 15 de março de 2014

Todo mundo tem o direito de ser feliz

A filial italiana da Saatchi & Saatchi aproveitou um e-mail enviado por uma futura mãe para criar a nova campanha da CoorDown, organização nacional de apoio à Síndrome de Down.

"Que tipo de vida o meu filho vai ter?", perguntou a mulher que estava com medo, pois acabara de descobrir que seu filho iria nascer com a doença genética.

O anúncio, feito especialmente para o Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, traz 15 portadores da Síndrome de Down para responder a pergunta da mãe, mostrando as alegrias e os desafios que o filho possivelmente enfrentará no futuro.

O filme adota o conceito "Todo mundo tem o direito de ser feliz", a fim de promover a diversidade e integração na sociedade, especialmente na escola e no trabalho.



 Fonte: http://www.meioemensagem.com.br

 Síndrome de Down

Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.

sábado, 8 de março de 2014

 O melhor presente para um filho:


"Temos que valorizar nossa família e algumas pessoas hoje em dia, fazem isso muito bem. Dão valor as pessoas certas, para aquelas que apesar de tudo, sempre iram estar ali para lhe conceder um abraço de acolhimento.
E para quem é pai e mãe, a vida do seu filho é mais importante que tudo na terra, pois sempre será a sua joia preciosa, o seu aconchego e a felicidade de ver um sorriso no rosto de vossos filhos, não tem preço. O pai dessa garotinha que você verá a seguir, foi convocado para defender seu País em uma missão, e após ficar muito tempo fora de casa, retornou e resolveu fazer uma surpresa emocionante para sua filha, na qual ela jamais esquecerá.
Assista como foi essa surpresa abaixo, e se emocione com a reação da garotinha, que quando viu o que era a surpresa, ficou completamente feliz."
Fonte: http://portalglobal.com.br/pai-volta-da-guerra-e-faz-surpresa-que-filha-nunca-esquecera-muito-lindo-assista/ 




sexta-feira, 7 de março de 2014

MULHER SEM VÍRGULA

 


Tenho amigas lindas, inteligentes, divertidas e independentes sem namorado. E sabe por que elas estão sem namorado?

Porque são lindas, inteligentes, divertidas e independentes.

O homem ainda tem medo da mulher com autonomia. Da mulher que não dependa dele financeiramente.

Da mulher que faz piada, e não somente ri das piadas dele.

Da mulher que fala abertamente de sexo.

Da mulher que precisa de sexo e gosta de sexo.

Da mulher que se veste bem e tem ideologia.

Da mulher exigente, que não aceitará cantada com erros de português.

Da mulher educada, que não leva desaforo para casa.


Da mulher resolvida, mãe, viajada, informada, leal aos amigos.

Homem tem medo de alguém que vai desafiá-lo socialmente, intelectualmente, profissionalmente.

Tem medo de perder na conversa (mas amor é perder mesmo, de qualquer jeito).

Homem tem medo de mulher com opinião, que discorde dele na frente dos amigos, na frente da família.

Homem tem medo de ser passado para trás e daí não anda para frente.

Homem ainda deseja Amélia, a figura submissa, obediente, que se esconde no romantismo e dentro de um casamento.

Até quando?

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Bem vindos ao ano letivo 2014!



Colegas: mais um ano letivo se inicia, que sejamos capazes de fazer jus ao nosso juramento de mestres, que tenhamos sensibilidade de entender, amar e acolher todos nossos alunos. 

Que as dificuldades que certamente virão, nos fortaleça e que possamos nos engajar para superar todos desafios. 

VAMOS SER FELIZ ! 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

  Tem um monstro no meio da história

Os casos e as fabulações, em que relatos ganham elementos de ficção, são uma marca das narrativas infantis e fazem parte da evolução cognitiva...


Situações vividas, imaginadas ou presentes em histórias ouvidas se misturam nas narrativas infantis .



sábado, 15 de fevereiro de 2014

História da Origem do Carnaval no Brasil


O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.

Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.

Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.

O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).

A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.

Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.

A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.

Sugestão de Alfabeto com rótulos:

Veja todo o alfabeto em: 
http://angelacurcinogarcia.blogspot.com.br/p/alfabetizacao-e-letramento.html
Sugestões de dinâmicas para o primeiro dia de aula:




Veja em sugestões de atividades:

http://angelacurcinogarcia.blogspot.com.br/p/sugestoes-de-atividades.html

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Eu Vivo Minha Vida Por Você

 

Você sabe que você é tudo para mim
E eu não poderia nunca ver nós dois separados
Você sabe que eu me dou para você
E não importa o que você faça, eu te prometo meu coração

Eu construí meu mundo em volta de você e eu quero que você saiba
Eu preciso de você como eu nunca precisei de ninguém antes

Para comemorar os 200 acessos ao blog (contado a partir de 2014) um vídeo motivacional lindo:

 O que você quer ser quando crescer?


Na aba Orientação Educacional há mais sugestões de vídeos para motivar, refletir e quem sabe melhorar como pessoa.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Nossos exemplos valem por mais de mil palavras ...

 

Os filhos sempre irão observar o que os pais estão fazendo e isso será mais forte que qualquer discurso bem intencionado.

Nada passa despercebido ao olhar de uma criança
As crianças percebem quando nossas atitudes estão em desacordo com nosso discurso bem intencionado, portanto, percebemos durante a palestra, o quanto é importante ter mais atenção aos nossos atos, pois estamos sempre sendo atentamente observados por nossas crianças.

Só é possível ensinar o outro a partir daquilo que eu sou e do que eu acredito.

sábado, 25 de janeiro de 2014

 "Todo filho é pai da morte de seu pai"

Fabrício Carpinejar

Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O medo me encoraja ...

O medo me encoraja ...

Você tem medo do quê? Ou melhor do que não tem medo?
 O medo do medo de ter ou não ter medo nos impulsiona ou nos trava, sente-se então a importância dos companheiros de viagem, que nos ajudam, nos encorajam e nos estimulam a seguir. 
Muitas vezes temos medo do desconhecido, podemos chamar então de receio e não medo, é prudente que temamos o desconhecido, a insegurança nos desequilibra. 
O medo do outro talvez seja mais fácil superar, na medida em que vamos deixando o tempo passar e nas trocas vamos nos conhecendo e ganhando confiança.
Talvez o medo de si, das suas reações e ações ou até mesmo da falta de ações seja um dos medo mais difícil de superar, conforme eu vou vivendo cada fase de vida, procurado entender as minha ações e reações vou conhecendo a história por traz de cada  medo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pai vai ao casamento da filha de maca.

Uma linda história real que emociona, a vida pode ter momentos lindos, mesmo que no seu fim .


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Como e por que Elogiar!


Texto de:  Carolina Tarrío
Virgínia - 3 anos
A psicóloga americana Carol Dweck estuda como as pessoas são afetadas pelo que é dito a elas sobre suas capacidades. Quando estava na Universidade de Columbia (agora ela dá aulas em Standford), Carol realizou um estudo com 400 alunos do sexto ano. Funcionava assim: um membro de sua equipe escolhia um aluno qualquer e lhe pedia para realizar alguns testes de conhecimento apropriados para sua idade.
Quando a criança terminava, o pesquisador falava para ela sua pontuação e uma única frase. A um grupo de crianças, foi dito: “Você é muito bom nisso!”. Ao outro: “Você deve ter trabalhado muito nisso!” Depois, os alunos eram convidados a solucionar uma segunda bateria de testes e problemas. Eles podiam escolher entre problemas do mesmo nível dos anteriores ou tentar solucionar problemas mais difíceis.
Entre as crianças elogiadas por seu esforço (“Você deve ter trabalhado muito nisso!”), 90 % escolheu fazer testes mais difíceis. Já a maioria das crianças elogiadas por sua capacidade ou inteligência (“Você é muito bom nisso!”) preferiu ficar no mesmo nível.

domingo, 5 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES

A consideração é que nem a consulta, só se tem quando as pessoas precisam...

A consideração é uma espécie de reconhecimento que as pessoas têm em relação a você e que você tem em relação aos outros. O ato de se ter consideração por alguém significa que você reconhece no outro a virtude, o esforço, a dedicação e mesmo que não tenha retorno da mesma forma, entende que é importante deixar claro que compreende isso na pessoa.

É interessante perceber que por mais desgastados que esteja alguns valores hoje em dia, o que talvez tenha maior espaço na mente das pessoas, é distinguir quem se considera e quem lhe considera. É como se você pudesse elencar aqueles com quem pode contar e que podem contar com você em uma relação de total reciprocidade. Porque considerar tem a ver com confiança, com apoio e com segurança. A confiança em saber que a pessoa não lhe julga, mas enxerga você como um ser humano.

sábado, 4 de janeiro de 2014

O Amor é uma Falácia

O Amor é uma Falácia

Texto de do livro As calcinhas cor-de-rosas do Capitão de M. Sulman.

Eu era frio e lógico. Sutil, calculista, perspicaz, arguto e astuto – era tudo isso. Tinha um cérebro poderoso como um dínamo, preciso como uma balança de farmácia, penetrante como um bisturi. E tinha – imaginem só – dezoito anos.
Não é comum ver alguém tão jovem com um intelecto tão gigantesco. Tomem, por exemplo, o caso do meu companheiro de quarto na universidade, Pettey Bellows. Mesma idade, mesma formação, mas burro como uma porta. Um bom sujeito, compreendam, mas sem nada lá em cima. Do tipo emocional. Instável, impressionável. Pior do que tudo, dado a manias. Eu afirmo que a mania é a própria negação da razão. Deixar-se levar por qualquer nova moda que apareça, entregar a alguma idiotice só porque os outros a segue, isto, para mim, é o cúmulo da insensatez. Petey, no entanto, não pensava assim.
Certa tarde, encontrei-o deitado na cama com tal expressão de sofrimento no rosto que o meu diagnóstico foi imediato: apendicite.

domingo, 3 de março de 2013

O HOMÃO


Alguns anos atrás, escrevi um texto chamado O Mulherão para o Dia Internacional da Mulher. Fez um razoável sucesso, tanto que até hoje esse texto é lido e publicado em diversos veículos de comunicação quando chega março.

Pois cá estamos, novamente, na vizinhança desta data comemorativa, e desta vez minha homenagem vai para o homão, aquele que não tem dia algum no calendário para valorizar seus esforços.

Homão é aquele que tem assistido a ascensão feminina nas empresas, na política, na arte, no esporte e tem achado tudo mais do que justo. Nunca li um artigo de um homem reclamando por as mulheres estarem dominando o mundo (não acredito que escrevi isso!). Ao contrário: os inteligentes (e todo homão é inteligente) estão tendo muito prazer em compartilhar seus gabinetes conosco e não choram pelos cantos caso tenham uma chefe mulher (homão chora, mas chora por amor, não por motivos toscos).

O mulherão

Peça para um homem descrever um mulherão.Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas pernas,bumbum e cor dos olhos.Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira,1,80m,siliconada,sorriso colgate.Mulherões,dentro deste conceito,não existem muitas:Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Brunas.Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os filhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta histórias,dá um beijo e apaga a luz.Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz serviços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação.Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.

LUMAS,BRUNAS,CARLAS,LUANAS E SHEILAS:Mulheres nota dez no quisito lindas de morrer, mas MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA
Martha Medeiros

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MEIA-IDADE 

JÁ CHEGUEI LÁ...

Você sabe que está chegando à meia-idade quando tudo dói
e o que não dói não funciona.

Meia-idade é quando qualquer coisa que você sente
é realmente um sintoma.

Meia-idade é quando você está disposto a ceder seu lugar
a uma senhora e não consegue.

Meia-idade: bem na hora que você se dá conta de que está prestes a descer a ladeira e Seus freios falham.

Meia-idade é quando quem te avisa pra ir mais devagar é o médico
e não o guarda de trânsito.

Você já chegou à meia-idade se o seu cachorro deixar
você pegar o graveto antes.

A gente chega à meia-idade quando fazer amor nos transforma num animal selvagem... uma preguiça.

Meia-idade é quando sua idade começa a aparecer...na cintura!!.

Na meia-idade você ainda sente vontade mas não lembra exatamente do quê.

Meia-idade é quando você sente vontade de se exercitar
e deita pra esperar passar.

Aliás na meia-idade o melhor exercício é a discrição.

Meia-idade é quando seu médico lhe recomenda exercício ao ar-livre e você pega carro e sai guiando com a janela aberta.

Na meia-idade jantares a luz de velas não são mais românticos porque não se consegue ler o cardápio.

Meia-idade é quando começam a apagar a luzes por economia
e não para criar um clima com você.

Sabemos que estamos na meia-idade quando diante de uma roupa linda olhamos o preço na etiqueta e decidimos que o melhor é consertar a calha da casa.

Meia-idade é quando em vez de pentear os cabelos você começa a 'arrumar' os que sobram.

Infância: época da vida em que fazemos caretas para o espelho.
Meia-idade: a época da vida em que o espelho se vinga.

Há três períodos na vida: infância, juventude e 'você está com uma aparência esplêndida'.

Você sabe que está na meia-idade quando tudo aquilo que a Mãe Natureza te deu o Pai Tempo começa levar embora.

Meia-idade é quando paramos de criticar a geração mais velha e começamos a criticar a mais nova.

Meia-idade: primeiro começa a esquecer os nomes,
depois os rostos, depois de fechar o zíper.

Meia-idade é quando sabemos todas as respostas e
ninguém nos pergunta nada.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Que tipo de aluno queremos formar?
Ainda podemos formar como fomos formados?
Será que formar ou acompanhar?
Acompanhar o que se não acompanhamos  as transformações ?

Muuuuuuuuuuuuitas dúvidas!


Um vídeo muito especial, onde nós professores precisamos nos auto avaliar ....

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Uma árvore, um livro e uma filha.




Quando escrevi meu livro, passei a ter uma visão mais ampla do tempo. Escrever pode demorar um pouco, exigir planejamento e paciência, mas o processo de revisão e correção testa os nervos muito mais! Você literalmente paga para alguém dizer para você que aquele fruto da sua dedicação e inspiração poderia ficar melhor assim, deveria mudar para ficar assado etc. Com o passar das revisões, experimentamos uma lapidação do ego incrível que nos permite crescer e amadurecer muito mais rápido do que o tempo do calendário.
A árvore, bem, não posso dizer propriamente que já venci esse desafio. Mas já dei os primeiros passos, plantando com minha esposa um pé de acerola no nosso quintal. Só isso já está sendo um aprendizado porque… po, como demora esse negócio, cara! Você se informa, pede dicas, faz tudo certo (acho) e para saber se deu certo mesmo, só tem um jeito: esperar. Você espera, espera, espera… mas não tira aquilo de cabeça: vai lá olhar, fica torcendo para a mudinha vingar etc.
Dizem que primeiro a muda vai se enraizar bem, para depois notarmos alguma diferença visível. Enquanto isso, o imediatista aqui fica agoniado, variando entre pensamento positivo de “logo nossa plantinha vai crescer” e “putz, foi tudo em vão… lá vamos nós começar tudo de novo”. E o mais sádico disso é que não é uma questão de dias ou semanas, mas de meses! A terra nos ensina, certamente, a compreender que tudo tem seu tempo. Como diria Mufasa (a onda do momento aqui em casa é o Rei Leão), é o ciclo da vida.
Mas se uma plantinha causa tudo isso, o que dizer de ter um filho? Uma filha doente faz com que um dia seja enorme e não consigamos aguentar a duração de uma semana. Ficamos angustiados querendo que o remédio haja em minutos, não em horas ou dias. Aquela repetição de limites diariamente só se mostra efetivo ao longo de meses ou até mesmo anos, como estou começando a notar com minha pequena princesa de três anos e meio. É como se existisse um micro-cosmo de ações e reações imediatas dentro de um universo maior de anos e décadas… o que exige muita, mas muita paciência de todos nós.
Aí enquanto tudo isso demora tanto, você segue tendo que se preocupar com a diferença de minutos entre uma coisa e outra. É como fazer uma corrida de 100 metros enquanto participa de uma maratona. Pode parecer loucura, mas… pensando bem, é isso mesmo! Você, que como eu optou por ter filhos, plantar árvores e escrever livros, bem vindo à vida de maluco. Uma delícia de hospício, eu diria. Então que venham semanas, meses, anos… e enquanto isso, curtamos o mês dos pais.

Por: Caio Melo
Fonte: http://paismodernos.com.br/2012/07/30/uma-arvore-um-livro-e-uma-filha/

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Life Vest Inside - "Salva-vidas interno"

Kindness Boomerang - "One Day"

Este vídeo é uma produção do projeto Life Vest Inside (“Salva-Vidas Interno”), que procura promover a gentileza como uma maneira simples, mas poderosa e ativa, de melhorar o mundo. Abaixo uma pequena descrição traduzida do projeto:

Ao criar uma experiência excitante e acessível bondade, nos tornaremos mais conscientes das oportunidades que nos cercam e reconhecer nosso potencial para mudar o mundo, simplesmente mudando a nós mesmos.

sábado, 18 de fevereiro de 2012


Por Içami Tiba: Como saber se você seria um bom professor? Educação e Comportamento

Por Içami Tiba: Como saber se você seria um bom professor?


Não há limites para o ser humano a não serem aqueles que ele os coloque para si mesmo. Nem todos os limites são conscientes. Muitos até pensam ou acham que vão conseguir superar, mas não têm empenho, disciplina, conhecimentos suficientes, foco, visão, assertividade, constância, comprometimento, eficácia – e acabam não conseguindo. Depois, argumentam-se para si mesmos dizendo que fizeram tudo o que podiam e deviam. Melhor seria impossível fazer.
Está claro que algumas profissões exigem mais algumas especificidades que são essenciais que para outras não seriam.
Segundo Malcolm Gladwell, no seu livro Fora de Série, qualquer pessoa que pratique por 10.000 horas qualquer atividade, torna-se excepcional nela. Uma média de 3 horas ao dia por 10 anos. Qualquer pessoa que praticasse ministrar 6 aulas por dia, em 5 anos seria uma excelente professora. Os Beatles tinham mais de 10.000 horas tocadas em shows e baladas antes de atingir o sucesso mundial.
Mas por que encontramos alguns professores com mais de 10 anos de atividade, às vezes até 30 anos, cujas aulas são medíocres?
Provavelmente uma das principais causas seria: ministrou todas as aulas, uma igual a outra, sem tirar nem pôr, sem interesse em melhorar, atualizar ou adequar aos variados públicos. É como se usasse a mesma ficha amarelada pelo tempo de uso ou uma mente que marcou passo no que decorou quando estudante. Não deu um passo além. Reduziu sua Performance a Zero.
Pensemos somente no prejuízo que tal professor provocou em 30 anos nos seus alunos. Se for de matemática então, quem sabe interferiu nas escolhas das carreiras dos seus alunos a profissões que não usasse matemática…
Qualquer pessoa pode ser um bom professor se, antes mesmo de escolher esta carreira: (1) já gostasse de lidar com diferentes tipos de pessoas, (2) tivesse a alegria de ensinar, (3) sentisse prazer em aprender o que não soubesse e em ensinar o que soubesse para quem quisesse aprender, (4) adorasse novidades, (5) buscasse sempre conhecer mais sobre algum tema que lhe interessasse, (6) não se incomodasse em ler nas mais variadas fontes, (7) participasse com facilidade de atividades com grupos ou individuais, (8) tivesse paciência para ouvir várias vezes a mesma história de diferentes pessoas, (9) não se irritasse em ser questionada, (9) fosse adaptável a diversas situações de convivência humana, (10) estabelecesse bom contato com pessoas de diferentes origens, credos, culturas, níveis sócio-econômicos, idades etc.
Mesmo que não tivesse as condições acima relacionadas, nada impede que elas possam ser aprendidas, treinadas e desenvolvidas. O ser humano tem capacidades incríveis que somente se mostram quando estimuladas. Nada existe que após 10.000 horas de prática, não torne o praticante em um expert no tema.
Para o ser humano tudo pode parecer difícil, complicado e impossível de ser feito se nada souber, mas tudo torna-se fácil, realizável e prazeroso quando se aprende. O saber é uma questão de busca pessoal, pois o conhecimento é uma construção individual. Podemos ser bombardeados por informações das mais variadas fontes, porém somente registramos o que conhecemos. O aprendizado é transformar as informações recebidas em conhecimentos.
Um bom professor não nasce pronto. É na prática que ele vai se formando, na paciência que vai se adquirindo, pelas tentativas de buscar melhores soluções que vai descobrindo os melhores caminhos, pois o relacionamento professor-aluno não nasce pronto, mas é construído ao longo de sua existência.
Içami Tiba
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu “Pais e Educadores de Alta Performance”, “Quem Ama, Educa!” e mais 28 livros

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

 A beleza de uma orquestra ou coro esta na harmonia e na união,
Ninguém é melhor, juntos fazem o melhor!

Desistir jamais,
As vezes as coisas caem do céu sem muito esforço, embora não compreendamos,
Um vídeo engraçado, que mostra persistência e criatividade!
Este vídeo pode ser usado em vários contextos, seja em reunião de pais, professores ou alunos, depende do foco que se quer dar. 
Somos como as flores, desabrochamos na hora certa, no tempo certo, cada um com sua beleza, com suas características. 
Juntas formam um lindo jardim. 
Aos meus alunos e amigos, muitas flores para vocês !

The Life of flowers (Жизнь цветов) from VOROBYOFF PRODUCTION on Vimeo.

The Life of flowers (Жизнь цветов) from VOROBYOFF PRODUCTION on Vimeo.

FRASES DA EDUCAÇÃO

Aqueles que entram em aula apenas para “dar aulas”. 
São competentes (ou não tão competentes) “dadores” de aulas de história, matemática, ciências ou português, entretanto não conseguem perceber que o papel dos educadores extrapola conceitos e teorias, regras gramaticais e descrições de paisagens, fatos históricos ou fórmulas matemáticas.
Rubem Alves

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mãe Coragem
Uma mãe que mostra que paralisia cerebral não é motivo para se deixar de amar um filho. Essa mulher mexicana mostra como se ama, e o real significado do que é amar.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fila na escola, ordem ou controle?

OS OBJETIVOS DA FILA
A maioria das escolas ainda utilizam a fila para entrar e locomover-se dentro da escola.
Ou mesmo em locais fechados sem perigo para as crianças.
Qual é o seu objetivo?
É baseada em algum pressuposto científico?
Existe algum pensador ou educador que defenda uma tese explicando a importância da fila na construção e desenvolvimento da criança?
Para que então, fazer fila?
São perguntas sem respostas, porque fazemos sem saber o motivo.
Fazemos porque quando chegamos, outros já estavam fazendo.
Fazemos porque não conhecemos outras formas, não conhecemos outras metodologias de comportamento.
E nem fazemos as perguntas essenciais para a Educação.


Poderíamos perguntar:
Não ajuda na disciplina?
Então não pode haver disciplina sem fila?
Ou seria, CONTROLE.
Fazemos fila para controlar, por ser mais fácil para manter a ordem.
Vemos professores e orientadores gritando e se descabelando para "manter a ordem", na fila, que disciplina é essa?


Encontrei muito pouco referência sobre FILA, fila é algo que a maioria utiliza sem saber para que!
As consequências da fila, sem nossa intenção é manter a criança na heteronomia, ela faz por obrigação, sem compreender o sentido ao qual está sendo obrigada.
A fila para locomover-se para outro lugar, dentro da escola não tem o menor sentido.
Não educa.
Só constrange.


Na revista Nova Escola, encontrei essa matéria da professora Telma Vinha.

É correto usar a fila dentro da creche?


Em situações em que pode haver riscos, como em escadas e passeios externos, as filas são justificadas.
Porém, no ambiente seguro da creche, elas devem ser evitadas, pois dificultam o sentimento de pertencimento ao espaço escolar.
É preciso deixar as crianças livres para explorar o ambiente por conta própria, permitindo que circulem com autonomia.
Deve-se ensiná-las a andar com tranquilidade e a respeitar o outro, isto é, não empurrar, olhar quem vem à frente e atrás e ajudar um colega que tropeçou e caiu, por exemplo.
E esse aprendizado só ocorre por meio da vivência.


Telma Vinha é docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

sábado, 28 de janeiro de 2012

O processo de de leitura e escrita é muito mais que apenas codificação e decodificação, uma explicação científica segundo a mestra Emília Ferreiro.